Barqueiros se reúnem para retirar aguapés que atrapalham navegação no Rio Jacaré Guaçu em Ibitinga
17/05/2025
(Foto: Reprodução) Em entrevista ao g1, Evandro Vinícius Amorim, guia de turismo fluvial, explicou como funcionou toda a ação voluntária. Atividade deve seguir até a foz com o Rio Tietê. 25 barqueiros se unem para retirar aguapés no rio Jacaré Guaçu em Ibitinga
Barqueiros se reuniram para realizar a retirada de aguapés que atrapalham a navegação no Rio Jacaré Guaçu, em Ibitinga, neste sábado (17).
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A ação contou com cerca de 25 embarcações. A mobilização começou por volta das 9h da manhã e deve seguir até a boca do rio Tietê, onde as plantas serão desviadas da área de navegação.
Segundo o Evandro Vinícius Amorim, guia de turismo fluvial de Ibitinga, a maior moita tem quase 200 metros de extensão, mas o total de vegetação acumulada no leito chega a aproximadamente quatro quilômetros.
A ação voluntária contou com cerca de 25 embarcações
Evandro Vinícius Amorim/Reprodução
"Já faz um tempo que esses aguapés tomaram conta do rio e a gente tomou a iniciativa de fazer a limpeza. Estamos empurrando as moitas desde as 9 horas da manhã, levando elas até a boca do Rio Tietê", explica Evandro.
Ainda de acordo com Evandro, a iniciativa foi organizada de forma voluntária, com apoio logístico da prefeitura, diante da falta de condições de navegação por causa da alta concentração da planta.
Rio Tietê
Em março deste ano, um extenso tapete verde se formou sobre o Rio Tietê, em Barra Bonita, no interior de São Paulo. Em alguns trechos, são aproximadamente seis quilômetros de aguapés.
Neste local, mais de três mil turistas fazem passeios de barco todas as semanas, mas na época enfrentaram dificuldades com o excesso de vegetação na água.
O ponto alto do passeio é a eclusagem, quando as comportas se fecham e a câmara se enche de água para levar a embarcação a um nível mais alto do rio. No entanto, os aguapés se tornaram um obstáculo, transformando a paisagem: onde deveria haver água, há um matagal flutuante.
As dificuldades vão além do turismo. Embarcações que tentam seguir viagem correm riscos, como ficar à deriva, enquanto outras quase naufragaram.
Moita tem cerca de 200 metros de extensão e o total de vegetação acumulada chega a aproximadamente quatro quilômetros
Evandro Vinícius Amorim/Reprodução
Aguapés tomam conta do Rio Tietê e prejudicam turismo e pesca no interior de SP
TV TEM/Reprodução
Aguapés tomam conta do Rio Tietê e prejudicam turismo e pesca no interior de SP
TV TEM/Reprodução
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